Projeto Pamtac B-II

Desenvolvimento agrícola
  • 36 meses2018-2021
  • Republica do Congo

Melhorar os rendimentos dos horticultores(as) e transformadores(as) de Brazzaville através do desenvolvimento de cadeias agrícolas e agroalimentares sustentáveis e do fortalecimento de 2 associações congolesas.

Locais de intervenção

Republica do Congo
  • Brazzaville

Nos arredores de Brazzaville, a produção hortícola envolve um grande número de famílias cuja subsistência depende desta atividade, enquanto as perspectivas de emprego na capital são poucas. O setor hortícola envolve mais de 5.000 produtores atualmente e tem um papel essencial no abastecimento da capital com legumes frescos e no desenvolvimento económico.

Portanto, os horticultores da cintura verde de Brazzaville devem enfrentar numerosos problemas: acesso aos insumos e meios de irrigação, insegurança financeira, dependência de insumos químicos caros, falta de conselhos agrícolas, rentabilidade insuficiente, etc.

A população horticultora é muito vulnerável sobre o plano económico. Além disso, o setor da transformação agroalimentar artesanal que valoriza os produtos agrícolas locais (frutas, cereais, etc.) está pouco desenvolvido. Enfim, a sociedade civil congolesa precisa reforçar suas competências, sua falta de recursos humanos e financeiros não a permite responder eficazmente a estas problemáticas.

O desafio é, portanto, reforçar as competências dos produtores e transformadores através de práticas mais produtivas, mais lucrativas e mais respeitosas como meio-ambiente, e facilitar a estruturação das cadeias hortícolas. O projeto visa igualmente reforçar as competências e associações congolesas.

Nossos compromissos

  • Contribuir para a melhoria das condições de vida das populações vulneráveis em torno de Brazzaville, e principalmente das mulheres.

  • Contribuir para o reforço da sociedade civil no setor agrícola e facilitar sua articulação em rede.

  • Contribuir com os esforços do Estado Congolês de desenvolvimento das cadeias hortícolas.

O projeto em ação

  • Animar as formações teóricas e práticas para os horticultores (as), com experiências de inovações técnicas e organizacionais (Formação Agrícola Participativa).
  • Organizar as trocas de experiências entre grupos de horticultores (as) de diferentes zonas e entre lideranças horticultoras.
  • Apoiar a criação e o desenvolvimento de Atividades Geradoras de Renda (produção de insumos, etc…).
  • Apoiar / Verificar a coleta e comercialização de legumes agroecológicos.
  • Organizar formações teóricas e práticas destinadas às Unidades de Transformação Agroalimentar.
  • Acompanhar os transformadores/as na criação e/ou desenvolvimento de suas microempresas.
  • Organizar as formações técnicas e metodológicas para os parceiros locais.
  • Sensibilizar os consumidores sobre o consumo local e a alimentação sustentável.
A pepita !

Reforço e valorização da cadeia agroalimentar do Liceu de Ensino Profissional Agrícola Amílcar Cabral. O Liceu de Ensino Profissional Agrícola Amílcar Cabral (LEPAAC) dispõe de uma especialização agroalimentar. A fim de a dinamizar e integrar mais alunos, as primeiras ações foram principalmente para a reabilitação de 2 laboratórios do LEPAAC, melhorando assim a prática para os alunos. O Ministério de Educação Técnica e da Formação Profissional e Emprego, solicitou um apoio para reforçar as competências do corpo docente do LEPAAC, ao mesmo tempo em que se pretende uma abertura do LEPAAC aos transformadores em atividade e propor formações «à escolha» para os produtores que pretendam se desenvolver ou desenvolver sua atividade.

Céline é casada e mãe de 5 crianças. Ela cresceu no meio agrícola e voltou-se para a terra como profissão depois de dificuldades no bacharelado. Ela ganha atualmente entre 1000 FCFA (1,50€) e 5000 FCFA (7,60€) por dia. Céline participou assiduamente de todas as atividades propostas pelo projeto; formações, experiencias participativas, visitas de trocas, etc. Ela foi seduzida pela metodologia da Formação Agrícola Participativa proposta pela ESSOR porque coloca o horticultor no centro da intervenção, valorizando o seu conhecimento (know-how). O projeto permitiu-lhe também adquirir conhecimentos teóricos e práticos em agroecologia. Ela já não utiliza nada além dos bio pesticidas e biofertilizantes fabricados por ela mesma, o que lhe permite preservar a saúde da família, aumentar a produtividade, e fornecer vegetais de qualidade! Céline gostaria agora de receber acompanhamento na promoção de seus produtos junto aos consumidores através do estabelecimento de espaços de venda de produtos agroecológicos e de atividades de sensibilização.
Céline Horticultoras Brazzaville

Alguns dados...

  • 860 horticultores/as acompanhados/as e formados/as
  • 196 transformadores/as formados/as
  • 27 unidades de transformação agroalimentar apoiadas em pequenos materiais de transformação e/ou de controle de qualidade
  • 25 organizações de produtores acompanhadas
  • 73 pontos de vendas e/ou pontos de armazenagem acompanhados
  • 1 1 Festival « ALIMENTERRE » e 1 feira agrícola organizados em Brazzaville

Ao nosso lado neste projeto

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